terça-feira, 26 de agosto de 2014

Nota biográfica de Flávio Maroja publicada na Revista 15 do IHGP

Leia aqui a nota biográfica de Flávio Maroja, de autoria do Cônego Francisco Lima, publicada no número 15 da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, em 1964. A nota é o texto de uma palestra proferida por ocasião do centenário do médico e intelectual paraibano.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

"Jovens e ilustres titulados" da aurora republicana na Paraíba

Excerto do livro "Sampaio", de Coriolano de Medeiros, publicado em 1951, em que Flávio Maroja é arrolado entre os "jovens e ilustres titulados" que frequentavam os salões do palácio do Governo, logo em seguida à Proclamação da República. Na companhia dele, Epitácio Pessoa, futuro Presidente da República, e dois futuros Governadores: Castro Pinto e Camilo de Holanda. Flávio Maroja foi membro da primeira constituinte paraibana no período republicano.

MEDEIROS, Coriolano. O Tambiá da minha infância * Sampaio. João Pessoa: A União, 1994. p. 163.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Centenário de Flávio Ferreira da Silva Maroja - Discurso de seu filho, Flávio Maroja Filho, no IHGP

Em 1.o de setembro de 1964, várias instituições paraibanas promoveram solenidades em comemoração ao centenário de nascimento de Flávio Ferreira da Silva Maroja: Câmara Municipal de João Pessoa, Assembleia Legislativa da Paraíba, Hospital Santa Isabel. Às 20h, foi a vez do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano - IHGP, do qual o homenageado foi fundador, Vice-Presidente na primeira diretoria, segundo Presidente e Presidente de Honra, após mais de 20 anos à frente da instituição que encabeçou a preservação da memória do Estado e a construção da identidade paraibana na primeira metade do século XX. O número 15 da Revista do IHGP registra as comemorações. Entre os textos publicados nesse volume de 1964, é de especial interesse o discurso proferido por Flávio Maroja Filho, com reminiscências de cunho íntimo, quase nunca disponíveis nos registros de imprensa.





quarta-feira, 30 de abril de 2014

Falece Dr. José Maria Ferreira da Silva, cunhado de Flávio Maroja

Em postagem de 27 de março, foi compartilhado um recorte de jornal cujo teor era um relato de viagem de Flávio Maroja e do Barão do Abiahy a Pilar, onde foram recebidos pelo cunhado do primeiro, José Maria Ferreira da Silva, em 1889. Na presente postagem, é possível ler nota publicada no Jornal do Recife, em 18 de fevereiro de 1906, com registro do falecimento de José Maria Ferreira da Silva. Além da notícia da morte, sumariam-se a vida e o caráter do falecido, listam-se seus descendentes e transmitem-se os pêsames à família e, em especial, a Flávio Maroja. Segue a transcrição:

"Dr. José Maria F. da Silva -
Lemos n'O Commercio, da Parahyba, de 7 do corrente:
"Hontem na cidade echoou tristemente a noticia da morte do dr. José Maria Ferreira da Silva, juiz federal em disponibilidade e chefe influente e querido no Pilar.
A fatalidade deste lugubre desfecho produziou (sic) a dor em todas as pessoas que conheciam o homem de energia, de caracter e de intelligencia.
Em todas as lides em que a sua personalidade apparecia, destacava-se entre seus pares por uma superioridade de vistas, uma integridade de ferro, adquirindo amizades, defendendo direitos, protegendo fracos e trabalhando em pról do engrandecimento patrio que lhe valeu sincera e leal consagração de um homem de rara estatura moral.
Foi victimado por uma congestão cerebral fulminante em Alagôa Grande, onde tinha ido assistir aos suffragios de uma sua irmã e contava 55 annos de idade e era casado com a exma. sra. d. Debora Emilia Ferreira da Silva, deixando 9 filhos dentre os quaes drs. José Maria Ferreira da Silva Junior juiz municipal do Recife, Manoel M. Netto, juiz substituto de Bayão (Pará), João José Maroja, pharmaceutico da Santa Casa, Adalberto Raynero, academico de direito.

A' família ora mergulhada em lagrimas por perda tão irreparável, enviamos os nossos pesames, como também ao nosso amigo dr. Flavio Maroja, cunhado do morto".



sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dr. Flávio Maroja dá consultas à Rua Marquês do Herval, 13

Flávio Maroja formou-se médico em dezembro de 1888, quando retornou à Paraíba por, mais ou menos, um ano e meio, para depois partir de novo e passar um ano em Goiás, a serviço do Exército. Entre a formatura e a partida para o centro do País, atendia seus primeiros pacientes paraibanos à Rua Marquês do Herval, número 13, conforme registram anúncios publicados no Jornal da Parahyba em 1889. Essa rua mudou de nome e hoje se chama General Osório. A imagem da casa 13, capturada do Google Maps, também ilustra esta postagem. Ela é a de fachada laranja, à direita.

02/08/1889
14/11/1889
Imagem da Av. General Osório, antiga Marquês do Herval e segunda mais antiga da cidade, com a Basílica de Nossa Senhora das Neves ao fundo, no centro, e a casa número 13 à direita, com fachada laranja.
A mesma rua, respectivamente, em 1871 e em 1920.


sexta-feira, 18 de abril de 2014

19 dez 1888: Defesa de Tese

Em 20 de dezembro de 1888, a Gazeta de Notícias, jornal do Rio de Janeiro, publicava o resultado dos exames da Faculdade de Medicina. Um dia antes, em 19 de dezembro, Flávio Ferreira da Silva Maroja defendeu sua tese e foi aprovado plenamente, ao lado dos colegas Eduardo Gomes Figueira, José Gabriel Pinheiro, Sebastião Affonso de Leão e Antônio Honório Vieira Braga.


quinta-feira, 27 de março de 2014

Flávio Maroja, recém-formado, viaja a Pilar com o Barão do Abiahy

O texto no recorte de jornal abaixo relata uma visita a Pilar do Barão do Abiahy, na condição de Presidente interino da província da Paraíba, para acompanhar o recém-formado médico Flávio Maroja, que receberia uma espécie de homenagem de seu cunhado, José Maria Ferreira da Silva, e de sua irmã, Débora Emília, cujo nome não é mencionado no texto. Embora se diga que se tratou de deslocamento a lazer, nota-se que foi eivado de traços políticos, como a execução de música pela banda da polícia, à saída, e a recepção, no Pilar, com música e com fogos.

Quem tiver paciência de ler tudo verificará menção ao Major José Lins, entre os que receberam os visitantes na estação do Pilar. Muito provavelmente, é o avô do escritor paraibano José Lins do Rego, senhor do Engenho Corredor, localizado no mesmo município.